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Notícias

Náutico apresenta Plano de Recuperação Judicial

Comunicação CNC - 02/06/2023 às 17:24

O Clube Náutico Capibaribe comunica que, na data de hoje, apresentou o seu Plano de Recuperação Judicial (PRJ). O plano apresentado, fruto de profundo estudo, traz o detalhamento do atual cenário das finanças do clube e as condições e medidas propostas para equacionar o passivo do Timbu e viabilizar a sua reabilitação econômico-financeira. O plano será submetido ao crivo dos credores do clube e, posteriormente, submetido à homologação judicial.

Do passivo sujeito à recuperação, da ordem de R$132 milhões, cerca de R$112 milhões são referentes a dívidas trabalhistas do clube – a maior parte delas com ex-jogadores e ex-treinadores do time de futebol profissional. O plano prevê ainda o tratamento da dívida fiscal (cerca de R$95 milhões), que deve ser negociada em paralelo com as Fazendas Nacional e Municipal.

Na proposta apresentada para redução de seu passivo, o clube buscou priorizar o pagamento da integralidade das verbas salariais dos credores trabalhistas, observados os limites previstos no PRJ, concentrando a aplicação de descontos sobre juros, multas e outras verbas indenizatórias – que não raras vezes acabam fazendo com que as dívidas alcancem cifras astronômicas, sobretudo diante da taxa SELIC a 13,75% ao ano.

O Náutico cita como exemplo o efeito da atual taxa de juros sobre o passivo. Segundo estimativas do clube, o “serviço da dívida” para o ano de 2023, que corresponde ao total dos juros e atualizações que deveriam ser pagos para que a atual dívida deixasse de crescer – cerca de R$16,5 milhões, contra uma receita total projetada de cerca de R$17 milhões no mesmo período. “Nos níveis atuais de receita, é impossível encontrar um caminho sustentável de pagamento da dívida já existente sem uma renegociação significativa”, afirma Rodrigo Beltrão, sócio do Cahu Beltrão Advogados, responsável pela condução do processo de recuperação judicial.

O plano apresentado prevê 3 (três) classes de credores, nos termos da lei: trabalhistas, quirografários e microempresas e empresas de pequeno porte.

Para a primeira classe, que concentra os credores trabalhistas, o Náutico prevê o pagamento, em até 12 (doze) meses, de 100% das verbas salariais, correspondentes a salários atrasados, saldos de salário, 13º salário, férias, adicionais de insalubridade e noturno, avisos prévios e auxílio alimentação; e de 10% das verbas referentes a direito de imagem ou de arena, horas extras, danos morais e premiações, limitadas a 150 salários-mínimos. O plano exclui a aplicação de multas, juros, correção monetária, luvas e outras indenizações.

Para as classes de credores civis e comerciais, o clube propõe um deságio de 90% (noventa por cento) sobre o valor da dívida, carência de 18 (dezoito) meses para início do pagamento, repactuação da forma de atualização monetária, e um plano de pagamento em 120 (cento e vinte) parcelas.

A estratégia de recuperação do clube indicada no plano inclui outras medidas voltadas para o futuro. Reforçando o otimismo com a retomada de um ciclo virtuoso e visando reforçar a capacidade operacional – fundamentais para que o Náutico seja bem-sucedido nas etapas previstas no plano, prevê-se uma maior profissionalização da gestão, com adesão de práticas cada vez mais robustas de governança corporativa e medidas de contenção de gastos e despesas.

Como medida de governança, o plano prevê a possibilidade de constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Embora o plano preveja expressamente a possibilidade de venda de ações ou de ingresso de investidores na SAF do Náutico, a constituição e a transferência do patrimônio relacionado ao futebol à SAF não implica necessariamente a sua venda. “O clube tem recebido o interesse de muitos potenciais investidores e está aberto a negociações futuras que garantam o compromisso com os nossos credores e o fortalecimento do futebol do Náutico”, diz Luiz Filipe Figueiredo, Vice-Presidente Executivo do Náutico.

O plano também prevê a possibilidade de obtenção de financiamento junto a investidores para custeio de suas atividades, das despesas de reestruturação e de preservação do valor de seus ativos e dos próprios pagamentos previstos no PRJ. O financiamento pode estar relacionado ou não à estruturação da entrada de um potencial investidor na SAF.

Dentre outras medidas, o plano prevê ainda a possibilidade de otimização econômica dos ativos imobiliários do clube, com a previsão de novas operações de locação, arrendamento e outras parcerias com investidores e operadores, em diversas modalidades, a exemplo da recente operação de locação de parte do terreno do Centro de Treinamento ao Grupo Mateus.

“Todas essas medidas serão avaliadas com muito cuidado e serão submetidas aos órgãos deliberativos do Clube com absoluto respeito ao Estatuto Social”, finaliza Diógenes Braga, Presidente do Náutico.






FAQ_Recuperac807a771o_Judicial.pdf

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