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Depois do recreativo realizado pela manhã no Centro de Treinamentos do clube, nesta quarta (19), o Náutico já seguiu viagem, à tarde, com destino a Lucas do Rio Verde (MT), onde encara o Luverdense (MT), sexta-feira (21), às 20h30 (do Recife), no estádio Passo das Emas. A vitória será fundamental, pois, no início desta 32ª rodada da Série B, na terça-feira, os rivais diretos na luta pelo acesso Avaí (SC) e Londrina (PR) venceram fora de casa Vila Nova (GO) e Brasil (RS), respectivamente. Com isso, o Alvirrubro caiu temporariamente para a quinta colocação.

Uma das referências da equipe na Segunda Divisão, o uruguaio Gastón disse que não há como não ficar acompanhando os demais resultados. “Infelizmente, dois adversários diretos conseguiram vencer fora de casa. Porém, a gente tem que fazer o nosso papel, buscar os três pontos e voltar a figurar no grupo dos quatro times que sobem para primeira divisão”, destacou o capitão, que garantiu estar levando, na bagagem, o carinho dado pela torcida ao grupo na vitória sobre o Ceará, sábado passado. “A torcida estava precisando jogar junto com o time e foi muito bonito o apoio que nos foi dado. Isso só faz aumentar a nossa força para realizar o sonho deles e o nosso, que é levar o Náutico para Série A”.

Sobre os jogos realizados em redutos adversários, lateral-esquerdo disse que, ao contrário do que ocorreu diante do Bragantino (SP) na 29ª rodada, o Timbu não pode deixar de tentar fazer logo o resultado. “Quando deixa para o final como ocorreu contra o Bragantino, é sempre mais complicado. Portanto, não podemos deixar escapar nenhum detalhe, pois, sem luta, não vamos conseguir mais uma vitória, que pode valer o nosso acesso no futuro”,

Já Givanildo Oliveira só vai fazer a avaliação da rodada depois da partida contra o Luverdense. “Temos que esperar o jogo para sabermos se voltaremos ou não ao G4. Conversei com os jogadores e o ruim é a gente ter que depender dos outros para buscar a classificação. Ou seja, se fizermos novamente a nossa parte tudo seguirá bem encaminhado”, frisou o experiente comandante, que fez questão de mandar um recado. “A seriedade tem que continuar. Não podemos achar que está tudo certo e que o acesso está garantido. Está afunilando, perdemos jogadores como Vinícius e Rony, e é isso que enfrentaremos daqui para frente”.

Givanildo Oliveira disse, ainda, que vem gostando bastante da postura da equipe em relação a um dos fundamentos mais importantes do futebol: a marcação. Afinal, nos últimos oito jogos, ou seja, desde que o técnico assumiu o comando do time, foram apenas três gols tomados. “Melhorou sim. A prova é o pequeno número de gols tomados. Tem que ter sempre atenção para não relaxar e os zagueiros dependem também da marcação dos meias e atacantes lá na frente. Também dependemos deles como aconteceu em uma bola parada contra o Ceará, que nos deu a vitória aos 48 minutos, do segundo tempo, com gol de Igor Rabello. Estou satisfeito com os oito jogos em perder, por termos vencido os seis últimos seguidamente, mas, realizado mesmo, só quando conseguirmos o acesso”.