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Notícias

Os 15 anos de uma virada histórica

Wladmir Paulino/ Comunicação CNC. - 17/04/2019 às 16:19

Nesta quinta-feira (18), completam-se 15 anos de uma das mais inesquecíveis viradas da história do Náutico. Foram necessários apenas três minutos de bola rolando para a equipe comandada por Kuki, Jorge Henrique, Batata e Marco Antônio, entre outros, reverter a vantagem do Santa Cruz em pleno estádio do Arruda e faturar o Campeonato Pernambucano daquele ano. No primeiro jogo, nos Aflitos, 1x0 para os tricolores. Três dos personagens daquele jogo contam que o ponto de partida para a conquista foi a confiança que o grupo tinha nas próprias forças e, daí, a certeza de que a tarefa considerada impossível para uns e difícil para outros tantos, era apenas questão de tempo.

"Mesmo com o resultado adverso a gente confiava no nosso potencial, sabia que poderíamos reverter o quadro, o clima sempre foi de confiança", comentou o ex-zagueiro Lima. "Os jogadores passavam uma confiança absurda no trabalho e o sentimento que tínhamos era de merecimento por tanto que aquele grupo se gostava, tinha prazer em estar junto. Chega até a ser inexplicável, mas sabíamos que seríamos campeões".

Batata volta no tempo e chega ao fim do primeiro confronto, no dia 11 de abril de 2004. Claro que os jogadores ficaram tristes, afinal ninguém gosta de perder. Mas há uma distância grande entre tristeza e abatimento. Este último não entrou no vestiário. "No vestiário a gente já sabia que poderia reverter a situação. Seria uma semana difícil, pois boa parte da imprensa já dava o Santa Cruz como campeão", pontuou.

A semana

Grupo fechado, confiança inabalável, mas também era preciso trabalhar. E muito forte, pois só com uma vitória por dois gols o Náutico sairia de campo com a taça. Havia um problema: o meia Gil Baiano fora expulso e teria que cumprir suspensão. "A semana foi intensa de trabalho. Zé Teodoro (técnico) e Robertinho (auxiliar) decidiram ousar e ao invés de trocar um meia por outro, colocaram o Almir (Sergipe) na ponta, jogando com três atacantes (Kuki e Jorge Henrique completavam o trio)", lembrou Marco.

Intensidade que já era o tom de todos os dias. E não seria na reta final, com um prejuízo a ser revertido que mudaria. "O trabalho foi o mesmo. cada jogador sabia o potencial que tinha e o pensamento era só em reverter o quadro", explicou Lima.

O jogo

Quem traz as memórias mais vivas do jogo é justamente a cabeça que, literalmente, abriu caminho para a glória. Batata conta que, ao chegar ao Arruda, os jogadores alvirrubros foram obrigados a ouvir o coro de 'É campeão' dos torcedores rivais. "Aquilo mexeu com a gente. Falávamos: 'Vamos ganhar, o momento é nosso'".

O ex-defensor conta que a maioria esmagadora do estádio estava vestida de vermelho, preto e branco quando subiram para aquecer. Antes da entrada definitiva no gramado, Robertinho pediu para todos voltarem, estendeu colchonetes no chão do vestiário e pediu que deitassem e fechassem os olhos. Desandou a falar, diretamente com cada um e, ao mesmo tempo, com todos.

"Foi o que mexeu lá dentro. Aquilo criou uma corrente tão grande que quando entramos em campo só víamos o gol do Santa Cruz", concluiu.

Marco Antônio complementa o ex-companheiro: "Foi a confiança no trabalho, a ousadia de arriscar com três atacantes desde o começo do jogo, o grupo comprar a ideia da comissão e acreditar que tudo sairia como planejado", afirmou.

O resto é história. O próprio Batata fez 1x0 no primeiro minuto. No terceiro, Jorge Henrique ampliava. Aqueles 180 segundos já eram suficientes para dar o título ao Timbu, mas Kuki ainda deixaria o seu aos dois do segundo tempo.

"No final do segundo tempo eu só via torcedor do Náutico. Foi muito legal, tenho o maior orgulho de ter vestido a camisa do Náutico. Tenho um carinho muito grande pelo clube e espero que neste domingo o pessoal possa entrar com essa energia positiva, tem que acreditar até o final que são capazes de fazer um bom jogo e reverter o quadro para ser bicampeão".

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