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Contagem regressiva e expectativa alta para o final de semana festivo nos Aflitos. Faltando cinco para a reabertura da casa do Náutico, nesta terça-feira (11), foi realizada uma coletiva de imprensa para falar dos últimos ajustes, a expectativa da volta aos Aflitos e o 11K, projeto montado por Kuki para desenvolver atletas da base. Além do auxiliar técnico do Náutico, participaram da coletiva o presidente do clube, Edno Melo, e o vice-presidente de Marketing, Ricardo Mello.

“Sonho de 100% dos alvirrubros”, como bem definiu o presidente, voltar para casa permite o resgate da dignidade do clube e isso tem o mesmo peso de um título. “Não sou eu, Edno, que sou responsável pela volta, há vários grupos que participaram dessa iniciativa: Conselho Deliberativo, dirigentes, torcedores e sócios”, destacou o mandatário. Nesta quarta-feira (12), a Vigilância Sanitária, a Polícia Militar e o Crea deverão vistoriar o estádio.

Mais do que o dia em que o Náutico volta para o caldeirão alvirrubro, a programação do próximo dia 16 de dezembro é um evento que marca uma nova fase no clube, um modelo de comunicação mais eficiente com o torcedor, que é pilar essencial na montagem de um Náutico sustentável. “É um novo momento que o clube vive e o torcedor também”, destacou o vi-presidente de Marketing, Ricardo Mello.

Homenageado principal do próximo domingo, Kuki falou sobre o privilégio de ser reverenciado pelo clube e por toda a torcida, no jogo que ficará marcado como a sua despedida. Kuki contou detalhes do 11K – Toques de Craque, o projeto que vai preparar os jogadores da base para integrar o time profissional a partir de janeiro de 2019.

A iniciativa busca sistematizar e aprofundar o trabalho que Kuki já desenvolve como integrante da Comissão Técnica do Náutico. Estruturando o funcionamento deste trabalho de orientação com a base, o clube pretende garantir uma formação mais consistente, tanto técnica quanto profissional, despertando para o compromisso, a seriedade e a compreensão dos garotos da base acerca da carreira como atleta.

A proposta é começar o trabalho pelos atacantes. Com eles, Kuki não atuará apenas como um treinador de habilidades específicas - mostrando como bater bem na bola, dar toque certo -, mas também apresentará ensinamentos baseados na sua experiência, para que os atletas compreendam o quanto é decisivo o “fundamento” da formação correta no que diz respeito à postura e ao compromisso com o coletivo. “Não se faz nada sozinho”, diz o artilheiro Timbu.
“O 11K é voltado para a formação dos atletas a partir do sub-13.

Trabalharemos inicialmente finalização e tempo de bola com os atacantes e laterais e, aos poucos, vamos desenvolver as outras posições. Parte da receita do clube passa pela base e é importante acompanhar a evolução dos jogadores para prepará-los para vestir a camisa do Náutico”, finalizou o ídolo.

O compromisso salientado por Kuki foi reafirmado pelo presidente. “A base é o maior patrimônio de um clube, o que garante receita, e a nossa está precisando de atenção. O projeto de Kuki vai dar mais tranquilidade pela seriedade do trabalho que será feito por ele. O 11K vem sendo estudado desde o início da gestão, é algo que leva tempo para ser montado totalmente porque envolve a integração com o profissional. Quando for implantado, poderemos explorar mais o CT”, corroborou Melo, que disse ainda que a viagem à sede do Newell’s Old Boys deu a certeza de que a iniciativa daria certo. “O 11K é a valorização, pelo clube, da vivência e do conhecimento técnico de um atleta que, além do que fez dentro de campo, é uma referência pela trajetória de seriedade e entrega ao trabalho, incluindo a atuação profissional na nossa comissão técnica do clube”, afirmou.